Validação de métodos laboratoriais: como funciona?
A validação de métodos laboratoriais é um processo essencial para garantir a confiabilidade dos resultados obtidos em um laboratório de análises clínicas. Nesse processo, são realizados testes e experimentos para verificar a precisão, exatidão, linearidade, limite de detecção e quantificação, robustez e seletividade do método em questão.
A precisão refere-se à proximidade dos resultados obtidos em várias repetições de uma mesma amostra. Já a exatidão está relacionada à proximidade dos resultados obtidos em relação a um valor de referência conhecido. A linearidade avalia a capacidade do método de produzir resultados proporcionais à concentração do analito na amostra.
O limite de detecção é a menor concentração do analito que pode ser detectada pelo método, enquanto o limite de quantificação é a menor concentração que pode ser quantificada com precisão. A robustez avalia a capacidade do método de produzir resultados consistentes diante de pequenas variações nas condições de análise.
A seletividade refere-se à capacidade do método de distinguir o analito de outras substâncias presentes na amostra. Todos esses parâmetros são avaliados durante a validação do método laboratorial, garantindo a confiabilidade e a precisão dos resultados obtidos.
Além disso, é importante ressaltar que a validação de métodos laboratoriais deve seguir normas e diretrizes estabelecidas por órgãos reguladores, como a ANVISA. Essas normas garantem a padronização dos processos e a qualidade dos resultados obtidos, contribuindo para a segurança dos pacientes e a credibilidade do laboratório.
Em resumo, a validação de métodos laboratoriais é um processo complexo e fundamental para assegurar a qualidade e a confiabilidade dos resultados obtidos em um laboratório de análises clínicas. Por meio desse processo, é possível garantir a precisão, exatidão e robustez dos métodos utilizados, atendendo às normas e diretrizes estabelecidas pelos órgãos reguladores.