Câncer de mama e genética: quando fazer um exame genético?
Quando se fala em câncer de mama e genética, é importante entender que nem todas as mulheres precisam fazer um exame genético. Geralmente, esse tipo de exame é recomendado para mulheres com histórico familiar de câncer de mama, especialmente aquelas que possuem parentes de primeiro grau que tiveram a doença.
Os exames genéticos podem identificar mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, que aumentam significativamente o risco de desenvolver câncer de mama. Mulheres com essas mutações têm até 80% de chance de desenvolver a doença ao longo da vida.
Além do histórico familiar, outros fatores que podem indicar a necessidade de um exame genético incluem o diagnóstico de câncer de mama em idade precoce, presença de câncer de mama em ambos os seios, e histórico de câncer de ovário na família.
É importante ressaltar que a decisão de fazer um exame genético deve ser tomada em conjunto com um médico especialista, que irá avaliar o histórico familiar da paciente e outros fatores de risco. O resultado do exame pode influenciar as opções de tratamento e prevenção do câncer de mama.
Em casos de resultados positivos para mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, a paciente pode optar por medidas preventivas, como a realização de mastectomia preventiva ou o uso de medicamentos que reduzem o risco de desenvolver a doença.
Por outro lado, um resultado negativo no exame genético não significa que a paciente está livre do risco de câncer de mama. Outros fatores de risco, como estilo de vida e exposição a hormônios, também devem ser considerados na avaliação do risco da doença.
Em resumo, o exame genético para câncer de mama deve ser considerado em casos específicos, como histórico familiar da doença ou presença de fatores de risco significativos. A decisão de realizar o exame deve ser individualizada e baseada em uma avaliação completa do histórico médico da paciente.