Exames de função renal e inflamação crônica: como estão ligados?
Os exames de função renal são fundamentais para avaliar a saúde dos rins, órgãos responsáveis pela filtragem do sangue e eliminação de resíduos do corpo. Quando há inflamação crônica, os rins podem ser afetados, resultando em alterações nos exames.
Um dos exames mais comuns para avaliar a função renal é a dosagem de creatinina no sangue. A creatinina é um resíduo produzido pelos músculos e eliminado pelos rins. Em casos de inflamação crônica, a creatinina pode se elevar, indicando comprometimento da função renal.
Além da creatinina, a taxa de filtração glomerular (TFG) é outro exame importante para avaliar a função renal. A TFG mede a capacidade dos rins de filtrar o sangue e pode ser afetada pela inflamação crônica, resultando em valores alterados nos exames.
A presença de proteínas na urina também pode indicar inflamação crônica nos rins. A proteinúria é um sinal de que os rins não estão filtrando corretamente, o que pode ser causado por processos inflamatórios crônicos.
Além dos exames de função renal, a inflamação crônica também pode ser avaliada por meio de exames de sangue, como a dosagem de proteína C reativa (PCR). A PCR é uma proteína produzida pelo fígado em resposta à inflamação e pode estar elevada em casos de inflamação crônica nos rins.
É importante ressaltar que a inflamação crônica nos rins pode ser causada por diversas condições, como diabetes, hipertensão arterial e doenças autoimunes. Por isso, é essencial realizar exames regulares para monitorar a função renal e detectar precocemente possíveis alterações.
Em resumo, os exames de função renal e a inflamação crônica estão diretamente ligados, pois a inflamação pode comprometer a capacidade dos rins de filtrar o sangue e eliminar resíduos do corpo. Por isso, é fundamental realizar exames periódicos e seguir as orientações médicas para manter a saúde renal em dia.