Função renal alterada: exames que confirmam o diagnóstico
Quando há suspeita de alterações na função renal, o médico pode solicitar uma série de exames para confirmar o diagnóstico. Um dos exames mais comuns é a dosagem da creatinina sérica, que avalia a capacidade dos rins de filtrar e eliminar resíduos do sangue.
Além da creatinina sérica, o médico pode solicitar a dosagem da ureia, outro marcador importante da função renal. A presença de níveis elevados de ureia no sangue pode indicar problemas nos rins.
Outro exame importante é a taxa de filtração glomerular (TFG), que mede a quantidade de sangue filtrada pelos rins a cada minuto. A TFG é um indicador mais preciso da função renal do que a creatinina sérica isoladamente.
Para avaliar a presença de inflamação nos rins, o médico pode solicitar exames de urina, como o exame de urina tipo I e a dosagem de proteínas na urina. Alterações nesses exames podem indicar problemas renais.
Em casos mais específicos, o médico pode solicitar exames de imagem, como a ultrassonografia renal, para avaliar a estrutura dos rins e identificar possíveis alterações anatômicas.
Outro exame complementar é a biópsia renal, que consiste na retirada de um pequeno fragmento do tecido renal para análise microscópica. Esse exame é indicado em casos mais complexos de alterações na função renal.
Além dos exames laboratoriais, o médico pode solicitar a realização de testes funcionais, como a cistografia e a cintilografia renal, para avaliar o funcionamento dos rins de forma mais detalhada.
Em casos de suspeita de doenças renais mais específicas, o médico pode solicitar exames genéticos para identificar mutações que possam estar relacionadas às alterações na função renal.
É importante ressaltar que a interpretação dos resultados dos exames deve ser feita pelo médico especialista, que irá considerar o quadro clínico do paciente e outros fatores relevantes para o diagnóstico correto.